Os Principais Problemas do Brasil na Educação por Stephen Kanitz.

 Os Principais Problemas do Brasil na Educação

Gente, não estamos discutindo a educação que queremos, somente dizer “a solução é a educação“ não basta, é até ingênuo.
Estes são os problemas:
1. Queda de QI de nossas crianças e suas implicações para o futuro.
2. QI atual nacional de 83 é assustador sabendo que quando é abaixo de 80 se considera a pessoa intreinável, com qualidade de trabalho baixa, inconfiável para produzir algo sem defeito.
44% da população possui QI abaixo de 80.
3. Mais sério ainda um QI médio de 83 diminui significativamente o número de pessoas com QI acima de 145, que processam dezenas de variáveis ao mesmo tempo, possuem visão do todo, são criativos, são necessários em qualquer diagnóstico de problemas nacionais.
4. Estima-se que temos somente 90.000 brasileiros com QI de 145 ou acima, os Estados Unidos possuem 1.200.000 e a China 6.000.000.
Esse baixíssimo número inviabiliza políticas econômicas propostas baseadas em ciência e tecnologia criadas por nós, a Indústria 4.0, a Economia do Conhecimento.
5. Felizmente QI pode ser aumentado com métodos educacionais nesse sentido.
Como dar muita ênfase em tamanho do vocabulário que aumenta sinapses, do que ensinar escrita cursiva a partir de palavras geradoras, de 20 a 60 palavras, essência do método Paulo Freire.
6. O Programa Nacional de Alfabetização, descontinuado pelo governo PT concentrava em aumentar o vocabulário da criança para 3.000 palavras, que aumenta sinapses e curiosidade humana, escrevê-las vêm depois.
7. Nossa educação básica é ainda centrada em cursos verbais de história, português, política, sociólogos que induzem um elevado QI verbal, mas não o QI quantitativo que também é essência.
Criamos políticos e advogados, mas não engenheiros, tanto é que nossa indústria está definhando.
8. Um país precisa de um enorme contingente de profissionais com QI quantitativos, como matemática, física, ciência, estatística, administração financeira, planilhas eletrônicas e programação.
9. Essa falha acima explica a preferência de nossos alunos a direito, economia, letras, ciências sociais, filosofia e política, em detrimento a engenheiros industriais, engenheiros civis, e engenheiros de produção, estatísticos, administradores financeiros, contadores, atuários, especialistas em TI, necessários para o crescimento econômico.
10. Nosso ensino de ciências é postergado para o oitavo ano, depois de matemática. O que significa que matemática não tem maior significado, é vista como chata e desnecessária, o que não ocorreria se ciências a antecedesse.
11. 50% dos alunos universitários desistem no meio do caminho, devido a escolha equivocada da profissão.
12. Não aplicamos testes de QI, de personalidade, vocacional que ajudaria a uma escolha mais embasada.
13. O Ministério da Educação não realiza estudos sobre demanda futura das profissões, apesar de ter tido oito economistas como ministros.
Não orientamos alunos do Fundamental a escolher as profissões do futuro, e as que mais faltam no Brasil.
Formamos 6 vezes mais dentistas e 10 vezes mais advogados que o necessário.
14. Não testamos nossos alunos do Fundamental por QI, Personalidade, Liderança, para auxiliá-los na difícil escolha profissional.
15. Não realizamos análise custo benefício das profissões ensinadas, e estudos da Unicamp mostram que o retorno de investir em universidades federais é zero ou negativo.
Perda de tempo e recursos.
16. Nossas salas de aula são retangulares, alunos olhando para o professor, e não para outros alunos. Há 100 anos sabemos que salas de aula deveriam ser quadradas e não retangulares, assentos em ferradura, todo aluno olhando para todos, argumentando e expondo, formando líderes e não seguidores.
17. Nosso ensino não está estruturado para leituras no dia anterior da aula, onde a aula fica restrita a dúvidas e discussões críticas.
Nosso ensino é centrado em aulas e não debates e esclarecimento de dúvidas.
18. Nosso sistema de avaliação é realizado pelo próprio professor, que sabe que também será avaliado se alunos tirarem notas baixas. Avaliação precisa ser independente da escola e faculdade.
19. Nosso sistema de seleção para o Vestibular é disfuncional, e não escolhe os mais promissores de uma profissão. Vestibulandos de medicina são barrados por não saberem geografia, história e filosofia, que não são previsores de capacidade médica.
20. Gastamos fortunas em cursinhos que seria um custo social desnecessário.
21. Com ensino à distância, seria possível aprovar todo candidato e deixar o vestibular propriamente dito para a avaliação no primeiro ano do curso.
22. Matérias não são sistematicamente avaliadas pelos Reitores, muito menos algumas abandonadas e outras são tardiamente criadas.
23. Pesquisas são determinadas pelo próprio mestrando e doutorando sem considerações sociais do que precisa ser pesquisado.
24. Nosso sistema de avaliação do professor universitário premia pesquisa e artigos publicados e não boas aulas.
25. Livros didáticos são centralizados pelo Ministério da Educação para todos, desatualizados e baratos, em vez de serem livre escolha da unidade de ensino.
26. Nosso ensino é centrado no professor e não centrado no aluno. Professores ocupam 90% do que é dito em aula.
São ditadores e não resolvem dúvidas.
Sabemos que os melhores professores são justamente os alunos mais espertos que captaram primeiro, e são os mais adequados para explicarem para os outros.
27. Não há acompanhamento de ex alunos, perguntando que matérias fizeram a diferença, quanto ganham, o que fazem, muito menos reuni-los de tempos em tempos criando um network permanente.
28. No Brasil o próprio professor avalia seus próprios alunos. O que torna a avaliação inócua.
Professores sabem que dão aulas péssimas, mas em troca dão boas notas. Avaliação independente melhorará o ensino de uma forma expressiva.
29. Somente 33% das nossas escolas oferecem cursos em horário integral, reduzindo drasticamente a produção de neurônios e sinapses.
Pelo contrário, é poda neural e regressão sintática, segundo estudos da Neuroeducação.
30. Não implantamos um sistema de orientação profissional, ajudando alunos a fazer boas escolhas vocacionais. 50% dos alunos desistem das profissões escolhidas.
31. Não temos um sistema nacional de escolha de professores universitários, não há diversidade regional, o índice de endogenia, contratação de ex alunos para serem futuros professores é de 90%.
Não existe fertilização cruzada.
32. Não há um estímulo para excelência.
Os melhores alunos, aqueles com QI acima de 145 são hostilizados e sofrem bulling, provavelmente por serem tão poucos e nunca valorizados pela diretoria.
33. Não temos atividades extra curriculares, nem esportes intercolegiais, onde surgem líderes de todos os tipos.
Não estimulamos corais, música, teatro e outras atividades onde líderes poderiam surgir.
34. Não há incentivo para o ensino de línguas estrangeiras desde os primeiros anos escolares, o que limita a capacidade dos alunos de se comunicar globalmente e de competir em um mercado de trabalho cada vez mais internacionalizado.
35. Não tempos Grupos de Debates, onde ideias contrárias podem ser seguramente e respeitosamente debatidas.
36. Não estimulamos trabalho voluntário e comunitário nas escolas, apesar de terem 50% de seu tempo livre.
37. A parte mais funcional e prática do ensino profissional é dada nas empresas, que reclamam ter que treinar quem já deveria ser treinado.
38. Uma opção é o da Argentina, onde todo mundo entra e o vestibular é só no primeiro ano de faculdade, com as matérias específicas da profissão.
39. 40% acabam não seguindo a sua profissão.
Precisamos criar uma série de vídeos "Um Dia Na Vida", onde um dia inteiro e típico do profissional é gravado para que os jovens possam tomar melhores decisões.
Há mais 1.000 detalhes como esse, específicos para cada profissão, mas só listei 39 para mostrar que a frase, “a solução é a educação” precisa ser dita com todos os detalhes necessários para funcionar.
Senão fica mais uma platitude para políticos populistas bradarem.

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